Migração de criminosos para Baixada Fluminense, especialmente Queimados, que virou o novo território dos traficantes, a mudança da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense para novo prédio, em Belford Roxo, o local onde a DHBF funciona atualmente passaria a ser ocupado pela Delegacia de Combate a Roubo de Cargas, a retirada dos fuzis das ruas, a contratação dos 4 mil concursados da Polícia Militar, dos papiloscopistas e dos oficiais de cartório, além da redução da rotatividade do comando do 24º BPM (Queimados).

Estas foram algumas questões levadas pelo deputado Zaqueu Teixeira (PDT) ao General Walter Souza Braga Netto, interventor da Segurança Pública do Rio de Janeiro, na reunião desta quarta-feira (28/02), no Palácio Duque de Caxias.

“Nosso objetivo foi apresentar ao general questões que estamos tratando com as autoridades de segurança há muito tempo, como a troca constante no comando do BPM de Queimados, o que não permite um planejamento de segurança eficaz. Outro ponto apresentado foi a questão dos muitos concursados prontos para serem contratados”, disse. O deputado ainda tratou do término do novo prédio da Delegacia de Homicídios da Baixada que está quase pronto, precisando apenas de recursos para pagar o fim da obra.

Durante o encontro, os membros da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Alerj também apresentaram, ao interventor, os dados colhidos nas diversas audiências públicas, visitas técnicas e reuniões, além de um documento com as 14 sugestões levados ao Mistério da Justiça, em 2017, para combater o roubo de cargas no estado.

Sobre a preocupação do parlamentar com a migração de criminosos, o general afirmou que a atuação das Forças Armadas será em todos os municípios fluminenses. Já sobre a admissão dos concursados, o general Braga Netto disse que não tem poder de contratar, mas oportunamente apresentará essa possibilidade ao governador Pezão como prioridade. Braga Netto mostrou-se disponível a comparecer na Alerj para conversar com os demais deputados.