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Mais modernidade e eficiência em 22 portos brasileiros
01 outubro, 2014

O Brasil se prepara para mais um salto de desenvolvimento com grandes obras de infraestrutura no setor portuário. A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) concluiu obras de recuperação, alargamento, dragagem de aprofundamento e de construção de terminais de passageiros em 22 portos em todo o País, em um total de R$ 7,5 bilhões em investimentos.

Empreendimentos como a expansão da retroárea do Porto do Rio de Janeiro; a dragagem de aprofundamento do acesso do Porto de Vitória (ES), que permitiu a entrada de navios de maior capacidade (3.500 TEUs); o reforço do píer de acostagem do Alamoa, no Porto de Santos (SP) e a criação dos terminais de passageiros de Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Natal (RN) que operaram com sucesso na recepção de turistas durante a realização da Copa do Mundo, mostram que o Brasil está aprimorando o modelo de gestão portuária com experiências de sucesso logístico.

A dragagem do Porto de Itaguaí e a criação do Porto de Barra do Furado, no Rio de Janeiro, alavancará a economia brasileira a partir das exportações além de promover a redução das desigualdades regionais. Com o estímulo do investimento público e privado, uma característica que acompanha as obras do PAC é a geração de empregos em todas as regiões do País, em especial na construção civil.

Em Ipojuca (PE), onde está localizado o Complexo Industrial Portuário de Suape, empreendimento que que redefiniu a economia pernambucana, os empregos formais cresceram em 214% no período de seis anos. A localização privilegiada do porto permite a ligação com rotas para 160 outros portos do mundo todo e a presença de universidades auxiliam no desenvolvimento de pesquisas e para a modernização da produção.

Solução de gargalos

Trinta e cinco portos brasileiros tiveram a suas operações dinamizadas a partir do projeto Porto Sem Papel, que reduziram em 25% o tempo de estadia das embarcações ao substituir os documentos de papel dos processos portuários. Iniciada em maio de 2013, a desburocratização envolveu 26 órgãos que precisam processar em média 935 informações geradas por navio que chega a um porto brasileiro.

Para o próximo mandato, o governo Dilma dará prioridade à dinamização da navegação de cabotagem, o transporte junto à costa entre portos brasileiros; a redução dos gargalos e a implantação de novas redes logísticas, em eixos nacionais e regionais, para o escoamento da produção e a circulação de pessoas. Tudo isso com mais integração e sintonia com a modernização dos modais rodoviário, ferroviário e aeroportuário.

Redução do custo logístico

Os governos Lula e Dilma assumiram a tarefa histórica de investir na infraestrutura logística para tornar a economia brasileira mais competitiva. A expansão das novas linhas férreas de Açailândia (PA), Barcarena (MA), Estrela do Oeste (SP), Panorama (SP), Sinop (MT), Meritituba (PA), Sapezal (MT), Vilhena (RO) e Porto Velho (RO) serão cruciais para a redução de custo logístico a partir da integração com os portos.

Outro exemplo de redução significativa de custos vai recair sobre empresários dos estados de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Roraima, Rondônia, Acre, Pará e parte do Mato Grosso, que poderão exportar a partir do Amazonas, com saída pelo Atlântico para Estados Unidos, Europa e Ásia, passando pelo Canal do Panamá. Hoje, todas as exportações destes estados saem dos portos de Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul e Vitória, de onde chegam a percorrer mais de 2 mil quilômetros.

Fonte: http://www.saladeimprensadilma.com.br