Eu tenho lado. Meu posicionamento é e sempre foi claro: a favor da democracia, contra o impeachment (impedimento) da presidenta Dilma sob o argumento das pedaladas fiscais, porque essa é uma aberração jurídica, além de me posicionar em consonância com a Frente Brasil Popular, organização da esquerda formada pelos sindicatos, movimentos sociais e pelos partidos de esquerda entre eles PCdoB,PT, PSOL e PDT.

Minha vida pessoal, minha carreira e atuação sempre foram pautadas pela coerência, por isso mesmo também me posiciono contra o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que é acusado de corrupção e é um dos maestros deste golpe armado contra a presidenta eleita legitimamente, que não é sequer acusada de corrupção.

É preciso esclarecer à população que a presidenta Dilma Rousseff não é acusada de nenhum crime, não tem contas no exterior, é uma pessoa íntegra e respeita a Constituição Brasileira. Embora o processo de impeachment seja um remédio presente em nossa Constituição, ele tem critérios que precisam ser respeitados e a presidenta não infringiu nenhum deles, pois pedaladas fiscais não estão entre eles. E levar o impedimento adiante da forma como está sendo feito, constitui sim um golpe.

Na noite da última segunda-feira (11/04), na Lapa, estive, junto com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, com o Brizola Neto, com o presidente Lula e com todos/as os/as companheiros/as que, como eu, defendem a democracia e o Estado de Direito.

Eu sempre defenderei a democracia, seja no município de Queimados, no Estado do Rio de Janeiro ou em todo Brasil. Sigo assim, no caminho da coerência e ciente de minha posição política.