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Vale-Cultura é tema de audiência pública em Caxias
12 julho, 2014

Neusa Oliveira

O presidente da Comissão de Cultura da Alerj, deputado Zaqueu Teixeira (PT), e a ministra da Cultura, Marta Suplicy, participam de audiência pública, nesta quinta-feira, dia 3 de julho, às 11h, no Teatro Raul Cortez, em Duque de Caxias, para debater a implementação do Vale-Cultura no Rio de Janeiro. O debate tem como público alvo sindicatos, movimentos culturais, artistas, trabalhadores em geral e todas as pessoas interessadas na pauta.

Para Zaqueu Teixeira, o Vale-Cultura é importante incentivo para que as pessoas, principalmente as de menor poder aquisitivo, invistam mais em atividades culturais. “Acesso à cultura é importante para desenvolver o pensamento crítico. O Vale-Cultura é uma ferramenta fundamental para proporcionar que mais pessoas possam frequentar ambientes shows, cinema, teatro, comprem livros, revistas e outros artigos ligados à área. Ele também é um instrumento que pode proporcionar a ampliação de oportunidades para a rede”, afirmou.

Além das autoridades já citadas, foram convidados para participar da mesa de debates o prefeito do município, Alexandre Cardoso, o secretário municipal de Cultura, Jesus Chediak, a secretária de estado de Cultura, Adriana Rattes, o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, o presidente da CUT-RJ, Darby de Lemos Igayara e o presidente da Fecomércio, Orlando Santos Diniz. Outros convidados são representantes de movimentos culturais do Rio, como Giordana Moreira, produtora do Território de Ideias, o Movimento Visão Suburbana e o Grupo OFF-SINA.

Vale-Cultura em linhas gerais

Segundo o Ministério da Cultura, o Vale-Cultura é um benefício em forma de cartão pré-pago, no valor de R$ 50 mensais, que atingirá mais de 40 milhões de brasileiros. O montante pode ser usado na compra de ingressos para museus, cinema, teatro, shows, para comprar livros revistas, jornais, CDs, DVDs e também pode ser usados para pagar cursos da área cultural.

O valor é cumulativo e o objetivo principal é atender os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. Por outro lado, o governo Federal oferecerá isenção dos encargos trabalhistas e sociais no mesmo valor da concessão do benefício.