Aumento do contingente e dos recursos logísticos, participação nas discussões que determinam as táticas de policiamento ostensivo, implantação do policiamento comunitário, assim com adoção da Guarda Municipal comunitária, números de telefones da Polícia Militar e da GM 24 horas, melhor atendimento na 7ª Delegacia de Polícia. Estas são algumas das reivindicações que moradores de Santa Teresa expuseram durante a Audiência Pública realizada, na noite da última terça-feira, pela Comissão de Segurança e Assuntos de Polícia da Alerj.
Para o deputado Zaqueu Teixeira (PDT), proponente da audiência, a discussão é sempre válida, pois é a oportunidade daqueles que vivenciam o problema se posicionarem. “O debate tem objetivo de ouvir os moradores, porque uma coisa é o que nós percebemos e vemos nas estatísticas, outra é a percepção dos que vivem o dia a dia do bairro. Como é papel da comissão fazer a interlocução entre a sociedade e os órgãos públicos, viemos aqui e vamos levar às autoridades, além dos que compareceram, todos os problemas apontados nesta audiência”, explicou.
O parlamentar fez duras críticas a ausência do delegado titular da 7ª DP, ou de qualquer outro representante da Polícia Civil, uma vez que vítimas de assalto em Santa Teresa afirmaram que precisam ir à DP mais de uma vez para registrar uma ocorrência e não têm acesso ao titular da unidade. A deputada Martha Rocha, presidente da Comissão, disse que, juntamente com Zaqueu, levará as reclamações sobre o atendimento na delegacia policial à chefia da Polícia Civil, assim como questionará a ausência do delegado na audiência.
“Oficiaremos ao chefe da Polícia Civil tudo o que foi relatado aqui sobre a dificuldade para fazer o registro de ocorrência e a dificuldade para realizar o registro de ocorrência. Também levaremos ao conhecimento do secretário de Segurança a questão do 190”, afirmou. Moradores afirmaram que ao ligar para o número de emergência para reclamar de excesso de barulho nos bailes funks são tratados com zombaria.
O representante do Fórum de Segurança Pública em Defesa da Vida, Paulo Saad, afirmou que o objetivo do grupo é abrir canais concretos de diálogo com os responsáveis pela segurança no bairro e assim contribuir com iniciativas que combata a criminalidade.
O Coronel Cláudio, que representou o Comandante Geral a Polícia Militar, salientou que ouvir a população é meta da corporação. “Sem informações dos moradores, não temos como planejar o policiamento. Precisamos da participação dos senhores para identificarmos os problemas”, disse.
Também participaram da audiência o tenente-coronel Caetano, comandante do 5º BPM, o inspetor da GM Gil Márcio, da Coordenadoria Centro-Santa Teresa, representantes da Prefeitura e o deputado Wladeck Carneiro (PT).
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